terça-feira, 30 de março de 2010

the jabberwocky;

“’Twas brillig, and the slithy toves
Did gyre and gimble in the wabe;
All mimsy were the borogoves,
And the mome raths outgrabe.
…”
“Era briluz. As lesmolisas touvas
Roldavam e relviam nos gramilvos
Estavam mimsicais as pintalouvas
E os momirratos davam grilvos.
...”


Quem dera eu ter a capacidade incrível, única e perfeita de escrever como Carroll escrevia. Uma honra, não? Nada é por acaso, nenhum historia é simplesmente criada sem ser imaginadamente vivida primeiramente ou quem sabe fisicamente, códigos únicos, um sucesso no qual você, só você sabe o porquê de tantos “Urras” enquanto nenhuma outra pessoa entende o porquê, mas finge que entende porque acha que o outro entende.

Admito não entender muitas coisas, mas não fico de olhos fechados. Alguns lerão esse texto e pensarão “Ele é louco” ou “Não Entendi!”, quem sabe até pior “Carroll? Who?” porque mente ignorante é o que não falta em cada canto do mundo. Fazer o que, não são todos que conseguem criar algo simplesmente fantástico onde está tudo simples e ao mesmo tempo tão complexo que alguns não entendem absolutamente nada, talvez pelo fato de palavras inventadas e originais, tendo um significado próprio ou múltiplo.

Inteligência, originalidade, cultura, perfeccionismo.

“don’t forget, we are all mad here!”

sábado, 27 de março de 2010

just... tired;

Don’t taste me; I’m like blood in Valentine’s Day, Love!

São tantas as coisas que me cansam, que me enjoam e que me testam e devo admitir que isso me deixa louco, eu só... Cansei. Tarde, mas cansei. Não gosto de sentir isso, nunca gostei e apesar de tudo eu não estou com raiva apesar de que deveria estar, mas agora vai ser assim, eu vou ser o puto from hell que você tanto quer e que eu devo ser, talvez seja melhor, quer dizer, definitivamente é o melhor.

Cansei só de escrever isso, nada está sendo legal como era para ser. Eu não quero o que eu queria antes, não quero mesmo, sinceramente é a ultima coisa da minha lista, uma vez já se passou agora é outra, mas essa outra será e é diferente. Talvez tudo isso seja como um ventilador, sim aqueles bem velhos, que só param de rodar quando você bate nele, já bati como você bateu, parou e se depender de mim vai continuar parado, me sinto mais ventilado assim, pode ser uma comparação ridícula, mas é bem similar.

Eu sou como sangue no dia dos namorados, como um coração arrancado e colocado numa caixinha de bombons deixado ali perto de meus restos mortais e atrás de mim? Escrito com “O negativo”, a frase mais clichê, “Happy Valentine’s Day”...

Over and over... I’m saying my good bye!
Be you and I’ll be myself!

segunda-feira, 22 de março de 2010

just call me... pan;

Como sempre o silencio pairava, havia acabado de voltar da academia e de beber alguma coisa ruim que minha mãe sempre me obriga a tomar, algo com granolas, se bem que eu só vim saber que granola era granola há algumas semanas, até porque eu chamava aquilo de alpiste, e por costume ainda chamo. Todo esse silencio me deixava com sono, mas eu tinha muito que fazer. Muito o bastante para passar a maior parte do meu tempo em eterno ócio.

Resolvi tomar um banho, até porque eu sentia o suor escorrer por entre meus olhos e isso não me agrava nem um pouco, eu tinha ido para a academia com aquela camisa, aquela que eu gosto e que você diz que é pervertida, quer dizer é até um pouco, as pessoas no curso geralmente me olham muito quando visto ela e eu até gosto disso.

Minha rotina no banheiro fora a mesma de sempre, celular sob o vaso, tocando música, filho alguns minutos em olhando dentro do espelho e logo depois passo para a parte de dentro do Box onde ligo a ducha e fico ali demais quieto, sentindo todo o meu corpo sendo molhado e refrescado, mesmo que as vezes parecesse que a água caia fervendo com o tamanho calor que essa maldita cidade passa para sua população incrivelmente estranha.

Depois de literalmente ter acabado com água do planeta, troquei de roupa e fui atrás do que comer, eu nunca havia visto um pão tão preto na minha vida, as pessoa comprar os pães sem olhá-los direito e quando eu vejo, comeram os melhores q eu fico com aquele duro e feio, me da até vontade de dormir sem comer, mas algo tem de entrar pela minha garganta e ir para meu estomago e água não mata fome. Tentei fazer um miojo, sim àquela coisa nojenta que comemos em ultima hora e sim eu tentei fazer porque eu sou uma negação na cozinha e nem fazer miojo direito eu sei, ele sempre fica duro e sem gosto, malditas instruções mentirosas, três minutos é uma casseta!

Fiz um suco de laranja e comi quieto ali na cozinha enquanto em olhava no espelho do outro lado da sala que toscamente estava na minha frente, sabe as mudanças da academia começam aparecer em uma semana, mas eu nunca noto, para mim eu estou cada dia mais magro, magro, magro até que simplesmente não me vejo mis no espelho e não, vampiros podem não ter alma por estarem mortos, mas eles tem massa. Lembrei de algumas coisas de anos e anos atrás, coisas como minha foto da Emma Watson e do Dan Radcliffe(nunca soube escrever o nome dele) autografadas, pois é, eu mandei cartinha para eles quando mais novo e ganhei fotinhas lindas e B&W, deve ser para não gastar muita tinta.

Tinha praticamente me esquecido de quanto pôster eu tenho de bandas, bem ali, guardado no meio da poeira, desenterrei tudo hoje e olhei todos, um por um, encontrei textos do meu primeiro curso de inglês há quase oito anos atrás, sente a noção do textos, traduzíamos canções de Evanescence e Sistem of Down, é acho que é assim que escreve mesmo. Lembrei também que deveria prestar mis atenção nas minhas aulas de redação, português e literatura, preciso mais delas do que qualquer outra matéria para ser alguém na vida, mas aquela professora me da tanto sono, tive de limpar minha baba que escorria até o queixo hoje na aula dela, foi bem tenso, quase não conseguia abrir o olho, dormi literalmente sentado.

Notaram como esse post foi diferente dos outros Não sei explicar como, mas está diferente, talvez a forma que eu passe as noticias e besteiras.
Talvez amanha ou depois de amanhã eu volte a escrever, estou ficando velho e isso está me afetando mais do que os outros, não sei o que fazer, eu queria ter os meus quinze anos, quer dizer, pura mentira a não ser que eu vivesse na terra do nunca junto com os meninos perdidos no esconderijo da arvore e que pudesse ir a ilha da caveira com freqüência para ver os piratas tramando besteiras que nunca se realizariam, como matar Tigrinha, que absurdo. É seria bem melhor.

sexta-feira, 19 de março de 2010

love kills;

Eu havia acabado de acordar, tivera um sonho incrivelmente tosco, mas algo me preocupara, eu vi a mim mesmo morrendo e não acordei no momento em que morri, eu continuei ali firme e forte sentindo a dor da morte, eu podia sentir o cheiro de carne podre e o véu negro e pesado que a morte trouxe consigo, por um instante eu pode jurar ter sentido cheiro de ferro, sim puro ferro, mas não sabia ao certo, estava escuro e eu preferia não me mexer, não queria derrubar nada que pudesse estar ali no vácuo, eu sentia o buraco no meio de minha cabeça sangrar, o sangue escorria pelo meu rosto e descia pelo meu pescoço e peito e por questão de segundos eu notara que estava nu e que sentia frio, pois meus pêlos estavam um tanto eriçados, a brisa fria vinha de trás e acertava meu pescoço de forma prazerosa e se fosse mais constante ou intenso poderia me fazer ficar excitado de maneira bem fácil, mas não fiquei, lambi meus lábios rapidamente e pude sentir o gosto enferrujado de meu próprio sangue o que me deu uma anciã incrivelmente forte, mas por incrível que pareça eu continuava ali de pé, como uma estatua fria e sangüenta, eu não sentia mais aquela sensação de que havia alguém ou algo ali comigo, a brisa fria acabara e o sangue que na qual escorria congelara a ponto de queimar, foi quando resolvi me convencer a acordar.

Meus olhos abriram-se aos poucos, mas meu corpo não pode se mexer por alguns segundos, eu sabia que estava a sonhar, mesmo não gostando do que iniciara o sonho, abri a boca e bocejei, limpei meus olhos e sentei sobre a cama, a casa estava vazia ou seria silenciosa? Tanto faz. Vesti meu calção, liguei o computador e abri a janela, não demorou muito para eu perceber que havia algo de estranho, eu olhara para o céu e ele estava incrivelmente claro, mas a superfície era escura a ponto de eu não enxergar um palmo a minha frente. Dei passos para trás e voltei minha atenção ao laptop, ele estava aceso, porem somente por dentro, estava tão escuro quanto antes.

Cheguei perto de meu laptop, o mais perto possível, senti a ponta de meu nariz tocar o vidro do mesmo, mas não havia iluminação em mim, como se eu fosse uma sombra, como se o quarto fosse uma sombra, me afastei do vidro e vi que o mesmo estava manchado de algo em tom de vermelho, pude sentir o cheiro de ferrugem novamente, ele nunca fora embora, eu estava em casa, mas ele nunca fora embora, eu estava no mesmo lugar, só resolvera me mexer. A mancha no vidro era obvia, escorria sangue na mesma e a deixava ainda mais tenebrosa, apesar de ser linda mesmo feita de meu próprio sangue, meus pés estavam frios e cansativos, alisei a imagem sob o vidro, mas ela não estava mais ali, sob ele. Ela magicamente atravessara o vidro e se encontrava agora na parte de dentro do mesmo, o coração ainda escorria sangue, mas eu não, minha testa estava intacta, mas mesmo assim era tão linda, não chamativa, tão desejável, tão excitante, mas eu sabia a quão perigosa era, a quão trapaceira e fria era. Hoje ela poderia ser a melhor coisa eu possa lhe acontecer e basta uma gota a mais que ela vira a pior, uma doença, uma maldição, uma linhagem, um amor.

O dia estava claro quando acordei, tocava Panic no meu celular para me acordar, eu tinha aula em alguns minutos, era melhor eu me arrumar e tentar não vacilar, não agora, não é tempo, não é hora, mas ela vai chegar e quando chegar eu vou estar preparado, tenho flores nas mãos, lírios e rosas vermelhas.


(Não deu para citar ninguém então aqui vai, Duke, Heloisa Chata, Mari, Tigs, Rebs, Leticia, amo vocês (Y))

segunda-feira, 8 de março de 2010

I bought a ticket to the world;

Boa noite minhas flores noturnas... Como vossas pessoas estão? Algumas eu espero que estejam bem outras espero que estejam... Radiantes como eu estou hoje! Nosso post de hoje vai ser meio que direcionado a nós, meros mortais sem conhecimento da eternidade a não ser de Twilight para alguns e para os melhores... Anne Rice!

Primeiramente alguns comentários vagos e de várias coisas. Levemos em consideração que a quarta temporada de Skins esta caminhando bem principalmente com os dois últimos episódios lançados que foi o do Freddie e do JJ e possuo algo a comentar dos dois, mas um de cada vez, obrigado!

Freddie, caro Freddie, posso lhe garanti que eu me emocionei bastante com o episodio, ou melhor muitas pessoas se emocionaram, no começo da terceira temporada, para ser mais preciso, no primeiro episodio, eles tentaram fazer de Freddie um Tony Stonem, mas não conseguiram até porque nada chega aos pés dele ou de Maxxie ou até de nossa amada Cassie, entretanto sua nova personalidade com o decorrer da terceira temporada e agora nessa quarta está muito a me agradar apesar de lhe achar muito feio, Seu episodio para ser mais exato o de numero cinco me chamou bastante atenção e quero destacar que nele você passa algo muito importante para todos, algo que eu ao entendo, mas sei que existe porque muitas pessoas o sentem ou dizem sentir, me fez destacar o quanto é importante ficar do lado de quem se ama em todas as horas, mesmo quando você não possui mais um chão onde pisar e sua vida esta cada dia mais coberta de caos e medo, gostei do que mostrou para quem acompanha a serie.

Caro JJ, primeiramente quero admitir que simplesmente me apaixonei pelo seu episodio e posso lhe garantir que foi o mis fofo que eu já vi em minha vida em tantas series que eu assisto e já assisti e a parte da serenata então foi perfeita, deve ser porque eu gosto desse tipo de romance antigo, sim isso muito me atrai. Ótima música, acho que não poderia ter escolhido canção melhor tanto que hoje não consigo parar de ouvi-la sem cantarolar e rodopiar lentamente por onde eu estiver e isso aumenta. Sempre achei esse personagem muito mongol e entediante no começo, mas notei que não é qualquer pessoa que consegue entender o que ele sente ou quer sentir e foi disso que eu gostei, você arrasa com seu leve índice de autismo querido!

Você que não vê a serie, vá se foder! Okay é brincadeira, mas tome atitude de gente descente e comece a baixar e não se intimide com algumas cenas, elas farão ou fazem parte do seu cotidiano, mas não todas eu espero.

Bem eu soube a pouco que um antigo amigo meu, está no hospital com alguns problemas, mesmo que não falando com ele a muito tempo e não aprovando quase nada que ele faça, me senti preocupado e no direito de lhe mandar as mais singelas e verdadeiras melhoras, não é porque não nos olhamos mais que nessas horas também tem de ser assim, não é? Melhoras Kaczam, você merece!

Voltando ao post meu delicinias. Vamos falar sobre o tema de hoje realmente, mas não vamos levar isso para o lado mis serio da coisa, porque tudo que é sério demais é entediante e o que é entediante dá vontade de dormir e não quero ninguém dormindo ao ler meus posts, mesmo eles sendo grandes e cansativos demais.

Vamos falar de Pessoas e seus sentimentos em si, não focalizando em um só ser ou em um só sentimento, mas em todos no geral, o que você considera um sentimento? Não me venha com coisinhas bonitinhas e mares de rosas porque você sabe que não é e se você realmente pensa que é, tolo é você ser quadrúpede! Vamos aqui, sentimentos são sensações que nosso corpo nos concede de formas diferentes das sensações normais que costumamos sentir a toda hora no nosso dia-dia. Aquele aperto do lado esquerdo, aquele frio no interior do seu estomago ou até aquelas borboletas batendo na parede de seus órgãos, aqueles pelos da nuca arrepiados, aquela ofegância toda sem ter feito absolutamente nada, o ato de tremer seu corpo inteiro em suas bases de uma hora para outra, mas não podemos esquecer aquele alivio que vai descendo pela sua coluna inteira ou aquela sensação de respirara melhor e sentir os olhos lacrimejando de felicidade ou até sentir seus órgãos todos explodindo e queimando como se estivesse em uma combustão espontânea, é meus queridos, nada é tão simples como parede ser, ou melhor, é tudo muito simples, mas o fato de ser tão simples deixa a situação muito mais complexa e confusa, mas a simplicidade está estampada, difícil ver, não impossível, eu por exemplo, admito já ter visto, hoje? Não mais!

Existe aqueles tipos de sentimentos e sensações que nós simplesmente não sabemos o nome, se é que existe um nome para eles. Aquela que você sente queimando no inicio de seu estomago e vai subindo até o interior de seu coração e sente como se fosse uma faca perfurando seus ventrículos e fazendo do mesmo um espeto de churrasquinho de gato preparado na hora. Aparenta ser tão complicado, se duvidar posso ter citado algo que você nunca sentiu, mas lhe garanto delicia, você vai sentir e não é algo lá muito bom, mas simplesmente é necessário sentir para viver, por isso eu não vivo um mero mortal ambulante com pouco sangue e experiência a oferecer.

Chega, chega, chega! Vou dar meu adeus por aqui e vou lhes oferecer trechos de True – Gary Kemp...
Beijos... Amo-os!

"So true funny how it seems
always in time, but never in line for dreams.
Head over heels when toe to toe.
This is the sound of my soul,
This is the sound"